Criação de peixes ajuda a gerar renda e contribui com a melhoria de vida de 350 famílias no Norte do País
De acordo com o coordenador da Região Norte 1 (Tocantins, Pará e Amapá) da Unisol Brasil, Daniel Guimarães Lima, a criação de peixes possibilita aos cooperados renda em torno de R$ 42,5 mil por ano (R$ 3,5 mil por mês). Cada quilo de peixe é vendido ao preço de R$ 5. “É uma renda que proporciona vida digna às pessoas”, comenta Lima.
O coordenador explica que as cooperativas e a associação procuram respeitar a quantidade máxima de 60 alevinos (embriões) por metro quadrado. Quantidade maior é prejudicial para a produtividade porque inibe o crescimento dos peixes, que precisam de espaço para o desenvolvimento.
Outra técnica utilizada e que tem dado bons resultados é o uso de frutas e outros tipos de alimentos naturais da região amazônica em substituição à ração industrializada. A dieta tem possibilitado uma engorda mais rápida dos peixes. Com os métodos tradicionais são necessários 12 meses para um peixe atingir o peso ideal de 1,5 quilos a 2,5 quilos. Por meio da nova técnica, bastam oito meses.