Participantes debateram diversas propostas para alavancar a economia solidária nas sete cidades da região paulista
Na ocasião, os participantes discutiram propostas para alavancar a produção e prestação de serviços de empreendimentos formados por trabalhadores de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. As atividades ocorreram durante o Encontro Regional de Economia Solidária. Espalhados em salas, os grupos foram divididos por interesses comuns.
Após as discussões, todas as propostas coletivas das turmas foram colocadas no papel. O documento único será entregue aos prefeitos da Região do ABC.
“Temos de ter leis regionais específicas e em vigor para que a economia solidária se desenvolva de fato”, afirmou Leonardo Campos, coordenador do Fórum Social do ABCDMRR, responsável pelo encontro de empreendedores do setor.
Na Região, São Caetano do Sul, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra ainda não possuem legislação para o setor. Há leis nas outras cidades, porém, ainda necessitam de regulamentação.
“O poder público precisa dar condições, por meio de projetos e parcerias com a iniciativa privada, para que essas pessoas obtenham trabalho e renda”, complementa Campos.
De acordo com Eugenio Alves Soares, representante da Unisol presente no evento, uma ideia que pode amadurecer com as discussões regionais é a de criar um fundo de economia solidária. “A forma que isso ocorreria ainda é prematura, mas estamos dando o primeiro passo”.
Entre as propostas que já estão no papel, outro exemplo é a de se abrir um centro de referência regional de economia solidária para capacitação de cooperados e empreendedores.