Pés surrados, descalços ou com calçados velhos nada confortáveis. Sol e chuva. Trabalho dia e noite pela sobrevivência. Todo este esforço torna-se necessário para coletar materiais recicláveis e ganhar alguns reais, após vender os produtos a ferros velhos e empresas que trabalham com reciclagem de sucatas. Muitas histórias de catadores são parecidas com essa. Desorganizados, ganham pouco por venderem mal o que cataram. Sequer conseguem separar o que tem valor comercial do que nada vale.
Até 2008 era assim que vivia o ex-morador de rua Armando Octaviano Júnior. Cinco anos depois, ele mudou de vida. Reside com os pais, transformou-se em empreendedor solidário, foi eleito presidente da Coopercata (Cooperativa dos Catadores e Catadoras do Município de Mauá) e, agora de forma organizada, luta por uma união regional de classes para que a categoria ganhe força na região do ABC. “Temos de ter sempre o apoio do poder público e, por isso, precisamos nos unir”, afirma.
A Coopercata nasceu com a ideia de agregar catadores de Mauá para que eles se fortalecessem com a troca de experiência profissional. O engajamento político de Armando foi essencial para isso. Ele bateu à porta da Prefeitura de sua cidade, do Consórcio Intermunicipal – formado pelo poder público dos sete municípios que integram o ABC – e da Unisol.
Afiliada à Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários, a Coopercata conseguiu tanto apoio que atualmente funciona em uma área cedida pela Prefeitura local e conta com equipamentos doados pela iniciativa privada. Atualmente, 30 pessoas formam a cooperativa, localizada no bairro Capuava.
“Estamos muito mais organizados hoje do que quando trabalhávamos sozinhos”, disse. “Os equipamentos que ganhamos também agilizam todo o processo de separação do material reciclável”, complementou o presidente.
Os cooperados procuram vender seus produtos diretamente para empresas consolidadas no mercado. A Coopercata é especializada em coletar garrafas PET, plástico em geral, papel, papelão, latinhas e resíduos de materiais eletroeletrônicos.
Até 2008 era assim que vivia o ex-morador de rua Armando Octaviano Júnior. Cinco anos depois, ele mudou de vida. Reside com os pais, transformou-se em empreendedor solidário, foi eleito presidente da Coopercata (Cooperativa dos Catadores e Catadoras do Município de Mauá) e, agora de forma organizada, luta por uma união regional de classes para que a categoria ganhe força na região do ABC. “Temos de ter sempre o apoio do poder público e, por isso, precisamos nos unir”, afirma.
A Coopercata nasceu com a ideia de agregar catadores de Mauá para que eles se fortalecessem com a troca de experiência profissional. O engajamento político de Armando foi essencial para isso. Ele bateu à porta da Prefeitura de sua cidade, do Consórcio Intermunicipal – formado pelo poder público dos sete municípios que integram o ABC – e da Unisol.
Afiliada à Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários, a Coopercata conseguiu tanto apoio que atualmente funciona em uma área cedida pela Prefeitura local e conta com equipamentos doados pela iniciativa privada. Atualmente, 30 pessoas formam a cooperativa, localizada no bairro Capuava.
“Estamos muito mais organizados hoje do que quando trabalhávamos sozinhos”, disse. “Os equipamentos que ganhamos também agilizam todo o processo de separação do material reciclável”, complementou o presidente.
Os cooperados procuram vender seus produtos diretamente para empresas consolidadas no mercado. A Coopercata é especializada em coletar garrafas PET, plástico em geral, papel, papelão, latinhas e resíduos de materiais eletroeletrônicos.