O setor de moldes e ferramentas pode ter acesso a uma linha de financiamento especial do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para impulsionar o setor. A proposta foi apresentada na terceira reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Ferramentaria, nesta quarta-feira (18/1), na Câmara de São Bernardo.
Sindicato, empresários, prefeituras de São Bernardo e Diadema, representantes de associações patronais e da área de formação profissional discutiram a pauta que também incluiu a constituição jurídica do Arranjo Produtivo Local (APL) de Ferramentaria na Região.
“O Sindicato apoia a iniciativa pois ela defende a produção nacional e a geração de empregos de qualidade. Não é possível que se financie a construção de uma nova montadora no País e que todas as ferramentas dela venham de fora”, afirmou Nelsi Rodrigues, o Morcegão, diretor do Sindicato.
Em dezembro, o Sindicato e a Abimaq (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos), se reuniram com a direção do BNDES pra discutir uma forma de financiamento específico para o setor de ferramentaria, que estimulasse as empresas e a produção nacional. Seria criado um programa com o nome de Pró-ferramentaria.
Para que as ferramentarias tenham acesso aos financiamentos, elas deverão apresentar um projeto ao BNDES, mostrando as necessidades do setor. Juntas no APL, essas empresas teriam mais força para negociar investimentos.
Desde o ano passado, o Sindicato já debate estratégias de investimentos neste setor com a categoria, como na assembleia na ferramentaria da Volks em novembro, e reivindica do governo federal a inclusão do setor nas discussões do novo regime automotivo, que deve ser elaborado pelo Ministério da Indústria e Comércio no início deste ano.
“Sabemos que o setor carece de respostas imediatas, por isso vamos agilizar a constituição do APL como entidade jurídica”, salientou Jefferson José da Conceição, Secretário de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo.
O setor de moldes e ferramentas emprega 13 mil trabalhadores na Região, segundo a Abimaq (cerca de 10% dos metalúrgicos do ABCD). Em todo o Brasil, são cerca de 150 mil trabalhadores diretos.
Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
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