Vista parcial da área produtiva da Coopertrim. Empreendimento tem tudo para crescer, mas precisa de investimentos
“A estruturação é um grande desafio para a Unisol. Temos uma reunião marcada para a sexta-feira com a direção da cooperativa, com o objetivo de definir um plano de viabilidade. Eles têm a capacidade para produzir, mas faltam investimentos”, destaca Cláudio Domingos da Silva, secretário de Formação da Unisol Brasil, que tem acompanhado o caso da Coopertrim.
Dentro desse objetivo, a Unisol tem articulado para que a cooperativa receba recursos de uma linha de crédito especial do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), voltada somente para empresas em recuperação. “Os cooperados trabalham com a marca e o parque industrial arrendados da Justiça. A cooperativa não tem bens para dar como garantia do empréstimo. Nessa linha, a garantia quem dá são os cooperados”, completa Silva.
A estruturação da Coopertrim é importante pois, mesmo contando com 40 cooperados, ela é a indústria de maior porte da cidade, com 20 mil habitantes. Apesar das dificuldades, Efigênio Francisco Avelino, presidente da cooperativa, avalia o futuro da empresa de maneira positiva. “Nós ficamos na empresa e assumimos a responsabilidade de fazê-la crescer. Queremos retomar a confiança do mercado”, finaliza.